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Amor saudável

O meu coração dói quando escuto adultos dizerem que na sua infância apanharam dos pais e não morreram. Palavras expressas sem uma auto analise profunda das suas vidas.


A infância é uma fase de aprendizagem enorme e a relação que criamos com os nossos pais é aquilo que iremos buscar na fase adulta.


Quando os meus pais me mostram que violência é amor, eu cresço a acreditar que o amor dói e magoa... É nesta fase que vivenciamos feridas da falta de vinculo e presença. Não são os momentos de trauma que nos marcam, são sim tudo aquilo que não nos foi dado, vivências que deixaram marcas profundas e geraram feridas. Crescemos a acreditar que o amor é ausência, maus tratos, mentiras, em casos extremos violência, manipulação e narcisismo... Quando nos tornamos adultos e de forma inconsciente temos essa referência do que é amor, saimos em busca de um companheiro com as referências que vivenciamos. Tudo isto de forma inconsciente e adormecida para nós mesmo. Comportamentos destruturantes, tóxicos,  de inércia e falta de compaixão... Isto não é amor. É toxicidade.


O amor é respeito, presença, acolhimento, generosidade, nutrição...


E se tivermos a coragem de romper estas crenças, de desconectar com a toxicidade que aprendemos seremos todos adultos mais equilibrados e felizes.


Infelizmente esta toxicidade está tão emaranhada no inconsciente que nem reparamos quando nos abusam e desrespeitam.  Isto está tão presente na sociedade, basta observar aquilo que os governos fazem connosco e a maioria aceita tudo o que é imposto. Ficam em silêncio como uma criança que leva uma represália do "pai". Puro narcisismo e dormência de padrões repetitivos tóxicos de gerações e gerações...


Vivemos momentos emocionantes e de uma cura profunda a nivel colectivo. Podemos agora mais conscientes observar e escolher fazer diferente. Optar pelo amor equilibrado, formando um novo estado de ser e viver. Uma sociedade mais completa e generativa.


Mónica Lopes


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