A morte do ego
- sussurrodaalma
- 23 de mai.
- 1 min de leitura
Às vezes temos de silenciar tudo à nossa volta, para nos pudermos escutar.
É nesta imensidão de silêncio que mergulhamos nas nossas profundezas e nos entregamos a uma pura e bonita metamorfose. Mergulhar as nossas águas é sempre um mistério e algumas vezes avassalador...
Requer coragem...
Requer verdade...
E entrega...
Ao longo da vida vamos evitando confrontos internos e não queremos ver... A luz fere as nossas entranhas...
Mas este movimento movediço e esguio acontece até que a vida nos coloque em lugares muito desconfortáveis. A mudança surge quando a dor do desconforto é maior que qualquer outra dor... Eis que o ego se rende... evapora e difunde-se na consciência.
Quantas mortes ao longo da vida enfrentamos? Quantas vezes vemos beleza neste mesmo processo?
É preciso este confronto interno para descobrirmos tesouros. E tudo o que vivemos é uma tremenda transformação para descobrir pérolas.
Este processo é erótico, é uma entrega a um abismo... que colecta o prazer de uma transcendência.
É um êxtase de algo que de repente passa a fazer sentido.
E eis que se faz Luz.
Mónica Lopes
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