É preciso abraçar nos como um todo. Aceitar os nossos traumas, as dores que ganharam cicatrizes e toda a nossa escuridão que teimamos abafar.
Somos dualidade.
É importante dar espaço aos sentimentos que tememos, às trevas que dentro de nós habitam... Sem julgamentos, sem rótulos, ou exigências... apenas e simplesmente viver as emoções.
Ao renegar o que vivemos, os monstros que dentro de nós residem ganham dimensões enormes e corremos o risco de nos deixarmos dominar pela escuridão.
É seguro ser frágil.
É seguro ser vulnerável.
Não temos de ser fortaleza o tempo todo.
Não temos sempre de ser os heróis e heroínas da nossa história.
Sentir!
Pode ser belo ou assustador... Porém é importante fazê-lo, criando conexão com o corpo, connosco...
Ter espaço para nos acolhermos e cuidarmos.
Dar oportunidade ao outro de nos doar colo e acolhimento.
Viver-nos, estando atentos às nossas necessidades é ser compaixão, respeito e amor... E mesmo pensando que a ferida já estava curada ou por nós tratada, existe sempre um novo olhar, uma nova aprendizagem para ser integrada...
O trabalho de sanação é continuo e uma constante. E cabe-nos a nós assumir o papel de nos amarmos de forma incondicional.
Mónica Lopes
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