Durante muito tempo acreditei que desapegar era facil. Criei movimentos de fuga...
Deixei pessoas...
Deixei lugares...
Deixei coisas...
Deixei-me...
Aprendi com o tempo que ao virar costas, ficam mazelas... feridas e fantasmas.
Habita em mim uma cidade fantasma do que vivi... São memórias do que fui...
E daquilo que já não Sou...
No entanto na dança cósmica entre o que foi e é... Reside a importância de honrar as vivências e a experiência...
São as águas do passado que fazem aquilo que nos move e somos... Nesta eterna fusão metamorfosica da transformação Somos a mistura de um passado... do presente e do futuro...
Estar atenta...
Alerta...
E consciente do que estamos a viver é ter a sabedoria para reconhecer e saber agir diferente.
Recordando que os fantasmas são as histórias que nos permitiram chegar aqui. Que o passado jamais nos assombre...
Mónica Lopes
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